sábado, 28 de junho de 2008

Geri Halliwell

Geraldine Estelle Halliwell (Watford, Reino Unido, 6 de agosto de 1972) ou simplesmente Geri Halliwell é cantora, compositora, escritora e atriz britânica. Ficou conhecida mundialmente ao integrar o maior grupo pop feminino da história, as Spice Girls.
In: Wikipedia.


Eu estava em casa, tomando banho e cantando muito enlouquecidamente Spice Girls (stoooooooooooop right nooooooooooooooooooooow), quando me lembrei que um dia cheguei na ECO e uma pessoa me chamou de Geri. Pois bem, fiquei matutando isso no banho e pensando: Cara, eu realmente sou uma filha da puta que dança pole dance sozinha e que é conhecida por uma multidão por Geri, ou por Wannabe Eco ou por mais um milhão de denominações as quais eu nem consigo imaginar (mentira, consigo, pode ser "a menina que chorou" ou "aquela menina que tava dançando funk" ou simplesmente "a amiga da mira").
Daí resolvi pesquisar um pouco sobre a vida da Geri e descubro que o nome do meio dela é Estelle. Cara, sério, qual a chance do nome do meio da minha 'ídala' de infância ser Estelle? Isso só pode ser coisa do destino.

Mas ainda assim, esse fato não tira o meu super mérito de filha da puta. Nem me obriga a continuar pintando meu cabelo de vermelho. Mas que uma blusinha da Inglaterra e umas plataformas com glitter caíriam bem, ô se caíriam...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aparelho ou armadura?

Cara, tirei meu aparelho.

Pois bem, estava conversando com a minha irmã (que também usava aparelho) e disse que estava sentindo falta, o que seria de mim sem o aparelho? E aí ela soltou a seguinte frase: "É esquisito mesmo, o aparelho dá uma sensação de segurança..." E não é que dá mesmo? Fiquei pensando nisso e cheguei a conclusão: o meu aparelho era uma armadura, como se eu estivesse zuper protegida das cáries e dos tártaros. Tá, cheguei em casa, olhei no espelho e... FESTA DOS TÁRTAROS! Meu dente tá igual a um caroço de milho de tão amarelo... Armadura enferrujada, só se for...

Depois me lembrei de uma vez que a Marcela, minha amiga, deu uma porrada de cara na pança do Pedro e quebrou os dentes... Quer dizer, eles racharam, só não caíram sabe por quê??? PORQUE ELA USAVA APARELHO.

Agora tô em dúvida... Será que eu sinto saudade da minha armadura ou eu fico feliz por ter ganhado 32 dentes de milho verde?

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Casa Rosada

Como querem que eu reescreva contos de fadas, faça legendas de filmes chilenos e cubanos, escreva sobre música uruguaya, pense no desenvolvimento educacional das crianças, faça resumos de Don Quijote, procure bibliografia do mestrado em Literatura Brasileira, vá a sambas, orquestras, cinemas, bares, festas de família, faça trabalhos de faculdade de cinema, arrume minha cama, leve o lixo pra fora, atenda ao telefone, assista aula sobre poesia espanhola, assista congresso, velhinhos falando, como querem que eu pense em outra coisa que não seja na minha futura moradia porteña que é rosa que nem a casa presidencial argentina? ein, me respondam!!

terça-feira, 17 de junho de 2008

AR 8616

Bom, momento emo. São cinco e vinte e dois da manhã, mais uma vez acordo de madrugada por causa de filologia românica II, não agüento mais entender que o latim variou e formou sei-lá-quantas-línguas mais ou menos evoluídas. Só penso em espanhol e em português e já acho demais.
Pois bem, nem sei ao certo por que estou ema, nesse momento escuro da madrugada de dezessete de junho. De novo a vizinha de cima passeia de salto alto, aliás, acho que ela só anda de salto alto e passa o dia inteiro acordada.
Falei da vizinha e sei que vou sentir falta dela. Assim como vou sentir falta do meu quarto formato de pizza e da minha cortiça que não vou poder levar. Também não vou poder levar essa pilha de livros que nunca li e talvez, numa tarde fria de terça-feira, durante a aula de literatura brasileira e portuguesa, eu descubra que preciso de um deles e compre outro, por uma fortuna em pesos.
E vou sentir falta do barulho do ônibus. E dos pombos que eu tanto odeio. E da gata preta e branca (que pode estar parindo nesse exato momento). E da moça da barraquinha. Vou sentir falta de tudo o que não é óbvio, porque não vou ter notícias deles, não vou saber tudo o que acontece, nem ao menos vou saber quantas vezes por dia o pi-pi-pi do portão da frente toca (não que eu saiba).
E vou sentir falta dos marimbondos e das aranhas e formigas. Da gigantesca barata que morreu por mim (muito menos poeticamente que em G.H.). Vou sentir falta de ficar revoltada porque o carinha da biblioteca acessa o orkut ao invés de dar baixa nos livros que entrego. E vou sentir falta da porta do armário da cozinha que emperra e das inúmeras vezes em que me mandam guardar a louça. Vou sentir falta do cobertor eterno (que eu espero que esteja aqui quando eu voltar). E mais ainda, vou sentir falta do gancho que despenca atrás da porta por causa dos milhões de casacos e bolsas que penduro ali. E da gaveta que, finalmente, consegui consertar com super-bonder.
Quando eu voltar os ônibus 663 vão ter mudado (ó otimismo!) e vão ter mudado os motoristas e o despachante (que já mudou muitas vezes). Vai ter mudado o preço da passagem e eu vou achar absurdo ser R$2,30. Vou poder fazer comparações depreciando tudo isso que acabo de dizer que sinto falta, a gata não vai mais estar ali, vai morrer como a outra. Vão ter outras lojas no shopping e a c&a não vai ter mudado nada (pelo menos isso). Algumas pessoas vão estar anos mais velhas, às vezes um, às vezes dois, às vezes a vida inteira. Filhos nascidos dos quais não fui nem seria madrinha, casamentos não-realizados e namoros desfeitos. Filhos não-nascidos, casamentos realizados e namoros feitos. Sobrinhos a vista, pêlos brancos na cara da minha gata (que também é preta e branca), cabelos mais brancos na cabeça do meu pai e minha mãe ainda fazendo festa junina.
Não é tanto tempo pra tudo isso acontecer, apesar de filhos nascerem em nove meses e namoros acabarem de um dia pro outro, mas dói um pouquinho a cada dia pensar no tanto de coisas fúteis que não vou saber, no tanto de miados noturnos que não vou ouvir, no tanto de porres e ressacas que não vou contar. É sonho, sonho realizado, mas dói do mesmo jeito, assim como doeu sair de lá pra vir pra cá e assim como passei por coisas que nunca poderia imaginar. Deixei de ver o Mimuim e de escutar o caminhão de lixo às duas da manhã.
Eu volto, por mais que isso pareça remoto, tão remoto quanto a possibilidade de ir, mas eu vou. E volto. Divisor de águas, sei lá o que isso significa, o que eu sei é que quando eu voltar vou poder criticar a seleção nas olimpíadas e dizer que nada como um bom vinho argentino pra curar a saudade.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Haverá vida após a pole dance?

Cara, por que a natureza é tão filha da puta e me faz sentir uma dor (insuportável) na perna quatro dias depois de dançar pole dance a noite inteira e não no dia seguinte? E nem no seguinte do seguinte. Tipo, se tivesse doído no sábado eu nunca teria quase feito pole dance em boite de lesk. Muito menos até cinco da manhã. Muito menos sozinha no meio da pista.

Meldels, não é a natureza que é filha da puta. Sou eu.